Médicos suspendem atividades após falta de pagamento de salários em Feira de Santana
30/10/2023Em resposta sobre o atraso salarial dos médicos do SOPAI, Secretaria de Saúde de Fortaleza informa que concluiu repasse de dezembro e está analisando janeiro
30/10/2023Categoria afirma que recebeu salário de junho no último dia 13 de setembro. Problema afeta profissionais na Marambaia, Jurunas e Terra Firme.
No Dia dos Médicos, cerca de 140 médicos que trabalham em Unidades de Pronto Atendimento, de responsabilidade da Prefeitura de Belém, relatam que estão com salários atrasados desde julho.
Segundo a categoria, o último pagamento feito é referente ao último mês de junho, realizado no dia 13 de setembro. O pagamento deveria ser feito em até 45 dias após ao mês de plantão realizado, mas o pagamento de julho está com mais de 90 dias de atraso, de acordo com os servidores.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou “que os repasses para a empresa InSaúde estão programados para serem realizados até esta sexta-feira, 20. Sobre atrasos e regularização de salários, a empresa deverá dar um retorno aos profissionais vinculados e contratados por ela para atuar nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Marambaia, Jurunas e Terra Firme”.
Três unidades de saúde afetadas
As unidades afetadas são a da Marambaia, Terra Firme e Jurunas. As UPAs da Marambaia e Jurunas são geridas pela InSaúde, sediada em São Paulo. Já UPA da Terra Firme é gerida pelo Instituto de Apoio ao Desenvolvimento da Vida Humana (IADVH), com sede no Maranhão.
Nos locais, os médicos também relatam que estão convivendo com outros problemas na prestação de serviço, como a falta de acesso a exames como a gasometria arterial, e estruturais, como a falta de centrais de ar.
Mesmo sem receber dos últimos meses, os profissionais dizem que estão cumprindo as escalas nas unidades de saúde.
Em nota, o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) diz que “há 42 anos luta para melhorar as condições de trabalho da categoria, contudo, há cada ano os desafios aumentam”.
“Atualmente um dos maiores problemas é a pejotização do trabalho médico, onde os profissionais são obrigados a terceirizar sua mão de obra, perdendo direitos trabalhistas e sujeitos a calotes, seja por parte das Organizações Sociais, empresas privadas e do próprio poder público”, afirma o sindicato.
Veja a matéria completa: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2023/10/18/medicos-de-upas-de-belem-reclamam-do-atraso-de-salarios.ghtml